Morreu sentado, o olhar sem brilho encarava o nada. Já não havia ninguém ali. Silêncio. Vácuo.
– Onde estou? Ei… Onde estou? Me Responda. Me responda..
(Choro. Lágrimas.)
– Calma gente. Eu estou aqui. Eu estou bem. Não é preciso tristeza. Eu estou vivo aqui.
Foi de madrugada, nem percebeu, não sentiu nada. Nada. Não deixou família. Não deixou lembranças. Mas a vida é assim. O que a gente conhece termina.
– E eu… estou aqui? Ei, eu estou aqui… Não sei bem onde.. Não sei bem porque. Mas estou. Vivo.
Sentado, deitado, acordado, dormindo… tanto faz. Termina e pelo que se pode conhecer não continua. Vive quem aproveita o pouco tempo antes de virar passado e se transformar em nada. Pó.
(Silencio. Vácuo. Frio na barriga.)
– Ei… eu não sou passado. Eu sou. E não acabou, só morri…. não sou pó. E ainda tenho coisas a viver… coisas a fazer. Sinto isso.
( continua…)
(sem) fim!
Adendo:
O absurdo da vida é achar que vida é absurda.
Denys Presman é jornalista e brasileiro
E a vida continua… ou o erro absurdo do genial Albert Camus
Morreu sentado, o olhar sem brilho encarava o nada. Já não havia ninguém ali. Silêncio. Vácuo.
– Onde estou? Ei… Onde estou? Me Responda. Me responda..
Choro. Lagrimas.
– Calma gente. Eu estou aqui. Eu estou bem. Não é preciso tristeza. Eu estou vivo aqui.
Foi de madrugada, nem percebeu, não sentiu nada. Nada. Não deixou família. Não deixou lembranças. Mas a vida e assim. O que a gente conhece termina.
– E eu… Estou aqui? Ei eu estou aqui… Não sei bem onde.. Não sei bem porque. Mas estou. Vivo.
Sentado, deitado, acordado, dormindo… tanto faz. Termina e pelo que se pode conhecer não continua. Vive quem aproveita o pouco tempo antes de virar passado e se transformar em nada. Pó.
(Silencio. Vácuo. Frio na barriga.)
– Ei… eu não sou passado. Eu sou. E não acabou, só morri…. não sou pó.
( continua…)
(sem)
fim!
Adendo:
O absurdo da vida e achar que vida é absurda.
Denys Presman é jornalista e brasileiro