Gosto de histórias de amor. Gosto de histórias. E talvez a que conta como a gente conheceu o grande amor seja o maior patrimônio dos apaixonados. Aquela que se repetirá por anos e anos até culminar no “papai, mamãe, como vocês se conheceram?” Esta é a que vale. É a que fica. É o grande orgulho.
Acredito que para quem tem boas histórias, o melhor de tudo é poder dividir, contar, passar adiante. Rir. Até ouvir de quem você ama: “Esta eu já conheço”. De certa forma quem te ama tem que saber de cor e salteado as suas histórias.
Mais do que histórias de amor, gosto de histórias de vida. Daquelas que a gente se orgulha, de quem constrói, de quem faz o bem, de quem muda a nossa realidade. Histórias…. falo do corriqueiro, do simples, do dia a dia e também do grandioso, do improvável. As que se contam tomando um cafezinho, ao pé do ouvido ou empolgado em uma mesa de bar.
Gosto de gente. Gosto de sentar e conversar, de ouvir. Gosto até de história de taxistas, que estão sempre ouvindo histórias dos outros. É o milagre da multiplicação.
E não é que acabou de chegar a mim uma história daquelas? Engraçada, bonita, que faz a gente pensar e até sonhar. Coisa de cinema. Que história! Vocês precisam ouvir também. Tem um pouco de tudo. Estou me coçando para contar. Mas pasmem: não vou. Tão bom quanto contar uma boa história, é deixar pessoas curiosas, por pura pirraça.