Tenho andado meio em primeira pessoa. Isso não é feio, nem bonito, nem certo, nem errado. Apenas é.
Em alguns momentos, a regra de escrever o mundo em terceira pessoa precisa ser quebrada. Senão a realidade escapa e a gente para de sentir.
O eu nem sempre é individualista.
Estar em primeira pessoa não significa ego, egoísmo ou afins.
O eu é também sujeito de ações na vida do ele, ou eles.
No momento, eu ando querendo escrever o que eu penso, o que eu vivo, o que eu tenho vontade.
É, é bom ser primeira pessoa de vez em quando.
Principalmente na vida do ela – dela.
E melhor ainda quando a gente conjuga isso.
* Denys Presman é jornalista e brasileiro
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