Com a caneta, num rascunho
num rascunho
que, antes vazio,
agora borrado,
contempla a minha rasura.
São apenas poucos garranchos
manchando e pim pintando
o papel branco com vida.
O pobre rascunho é
Que sonha virar arte final,
Um papel branco borrado
Muitas vezes subestimado
Mas com uma chance sem igual.
O sofre do mal,
Lugar da rasura e que borra o papel
E traz a arte final
O pobre rascunho
é o lugar da rasura
que sujando o papel
se faz arte final.
* Denys Presman é jornalista e brasileiro
Gostou? Comenta, compartilha, divulga!